FELIZ 2018, POVO QUE LÊ!!!
Para começarmos bem o ano, lá vai um presentinho para vocês, queridos leitores: A segunda parte da minha micro novela "Coisas que a ciência não explica"
Coisas que a ciência
não explica” (parte 2)
Estávamos
estáticos, olhando a filmagem que graváramos há alguns minutos atrás, reproduzida
nos monitores do nosso estúdio móvel: uma monótona dança de vaga-lumes que nada
dizia sobre os seres estranhos, pequenos hominídeos de olhos de lanterna, que
havíamos encontrado e filmado sobre o tronco daquela árvore imensa e cheia de
musgo.
Que
seres seriam aqueles? E por que nossas câmeras não haviam registrado a realidade?
Mas o que era real? Os vaga-lumes ou os minúsculos seres assustadores e
arrepiantes? Estaríamos sobre o choque da onça que quase havia nos devorado
antes do estranho encontro com esses pequenos seres?
Ficamos
eu e o Mário assim, submersos em nossas questões, quando um calor nos queima a
nuca, como uma labareda; e um relincho nos ensurdece todas as interrogações.
Olho para a porta do trailler, que havia deixado aberta na afobação, e vejo uma
serpente enorme, enrolada sobre seu próprio corpo que tinha aproximadamente a
largura de minha cintura com quase meio metro da parte superior de seu corpo
levantada, sustentando uma cabeçorra do tamanho da minha. Vermelha como fogo,
sentia nosso cheiro com sua língua negra lambedoura de ar.
Nunca
havia visto uma cobra como aquela. Chamei o Mário que já estava com a câmera
ligada na direção do animal. Percebi que seria nossa última oportunidade de
mandarmos algo para a emissora. Olhei para a câmera e comecei:
- Pessoal, acabamos de receber uma
visita espetacular aqui no nosso trailler de gravação. É uma serpente enorme! Nunca
vi algo como esse bicho! Tão grande e vermelho desta forma! – enquanto falava,
fui vagarosamente me aproximando do animal com a mão estendida para que ele
sentisse meu cheiro com sua língua, mas faltando um metro para encostar no
bicho, percebi que ele emanava um calor absurdo. Me assustei com a sensação
térmica e puxei, automaticamente, minha mão para trás e disse para o Mário sem
mais me preocupar com a gravação:
- Mário, essa droga é quente! Cobras
não são quentes!
Assim
que me virei para o animal, pequenos homens verdes com enormes chapéus e olhos
de luz pousam sobre todo o corpo fervente da cobra e um zunido de relincho
começou a perfurar meus tímpanos:
-
Você não é máquina, é mata. Venha velozmente de volta!... Você não é máquina, é
mata! Venha velozmente de volta!...
Eu estava beirando a
loucura, já não sabia mais o que era ciência e o que era fantasia.
(Continua...)
Espero que estejam gostando da novelinha, do mais, para 2018, ótimas leituras a todos
Bjks!
Fabi
Estou ficando curiosa!
ResponderExcluirbjus
Feliz 2018, Leiloca!!!
ExcluirAguarde o último capítulo... :D
Bjks e boas leituras!
Muito bacana !uma história para mecher com a imaginação dos leitores,mas é uma história que faz a sua mente trabalhar para tentar entender :oque faz para ser a ciência ou algo espiritual?aí está as perguntas no ar !!!
ResponderExcluirSim, é isso mesmo, Elisandro, que bom que gostou da minha micro novela!
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