Na maioria das vezes não é preciso pegar uma estrada ou cortar as nuvens para viajar. Ao abrir um livro você entra em contato com vários lugares da terra e fora dessa realidade também, mas isso quem é leitor sabe, e esse é um dos prazeres literários.
Certa vez, estava lendo um livro e, em determinado momento, dois personagens estavam em uma biblioteca. A protagonista, encantada com os livros, disse que amava estar em uma biblioteca, e o homem, disse que odiava, pois parecia um cemitério de livros. Se eu estivesse participando dessa conversa diria que ali era o portal de embarque para todas as viagens.
Quando entrei na adolescência, meus pais permitiram meus passeios pelo bairro sozinha ou com amigas. Nesses passeios conheci a biblioteca local. Na época eu já estava encantada com a leitura fazia um tempinho e com a ajuda dos funcionários eu li diversos livros legais. Foi nessa onda que conheci Meg Cabot, Alisson Noel, Stephanie Meyer e muitas autores contemporâneos.
Me perdia em prateleiras, demorava quase uma tarde inteira pra escolher 3 livros e ler tudo em uma semana. Viajava pelas estantes e quando chegava em casa viajava pelas palavras.
Li clássicos que na época eu não tinha entendido muito bem e hoje relendo vejo que meu conceito mudou muito, nada como o amadurecimento para nos transformar.
Hoje ainda frequento esta biblioteca, e ainda pego livros emprestados do acervo e quando vejo livros que já li na prateleira dou risada e lembro das viagens que fiz quando embarquei neles.
Nada melhor do que experiencias para contar aqui no L & L.
Na minha última visita ganhei uma Abayomi, aquela que traz alegria, boneca que as mães faziam para seus filhos nos navios negreiros para eles brincarem.Teve uma oficina de "monte seu brinquedo" e as crianças ficaram animadíssimas rsrs.
Em breve falarei mais sobre esse espaço que frequento, enquanto isso me contem, onde que você começou suas viagens literárias?
Beijos!
Minhas viagens literarias comecaram pelos livros de contos infantis. Lembro-me do primeiro que ganhei que trazia uma coletanea de estorias e entre elas a do touro Ferndinando. Era muito bizarro, na minha mente de crianca de 5 anos, um touro (animal enorme e feroz) gostar de viver cheirando flores. Hahahahahaha
ResponderExcluirEu viajava naquele conto cada vez que alguem o lia para mim.